CAPTAÇÃO DE ÁGUA E SEUS EFEITOS

By | 13:33 1 comment
Bem como sabemos que nos dias atuais com a  escassez de água fomos submetidos e forçados a economizar nosso bem mais precioso e de maior utilidade. Em cenários atuais vimos a inversão de situações, aonde o cenário de estiagem sempre foi da região Nordeste  


e de fartura na região Sudeste,
no ano de 2014 até os dias atuais nos deparamos com a situação de seca no sistema Cantareira o maior reservatório de São Paulo
 por sua vez lemos, ouvimos e assistimos quase que diariamente noticias que o Cantareira segue em situação critica, que as chuvas que vem caindo não são suficientes para aliviar a falta de água para os paulistanos.
   Nessa situação de "calamidade" o governo do Estado de São Paulo vem buscando alternativas para manter o fornecimento de água para os moradores. No mês de Maio completou-se (um) ano de dependência da água do fundo das represas, "chamado volume morto" e no dia 17 de Maio, operou com 15,2% de sua capacidade "sair" do volume morto precisa atingir 22,7%.Os custos de bombeamento e obras consumiram cerca de R$80 milhões e tem representado um custo extra para os cofres públicos e para o meio ambiente. A Sabesp, empresa de saneamento do Estado, estima gastar em media R$30 mil/dia para poder ligar as bombas. Como elas operam desde 15 de Maio, os gastos da estatal com o combustível chega a R$ 3,4 milhões. O Diesel uma das fontes energéticas mais poluente, pois libera gases tóxicos e causadores de efeitos locais, estufa e danos a saúde humana.

    O novo presidente da Sabesp, Jerson Kelman admitiu em entrevista a uma emissora de TV,que se o volume de chuva continuar como esta há possibilidade do cantareira secar. No entanto visando evitar o colapso do sistema executivo anunciou redução de captação de água no maior reservatório da Grande São Paulo que atende 6,5 milhões de pessoas. Com a redução que hoje é de 16M3/ S PARA 13M3/ S. " se não chover, o sofrimento da população  vai aumentar, não há como escapar disso"
   Especialistas são unânimes ao apontar que a crise hídrica de São Paulo deve levar a uma revisão dos manejos da água e como alerta para o fato de que os recursos hídricos não são infinitos. "De imediato, a opção e tentar manter o consumo baixo e utilizar o volume possível dos reservatório enquanto a chuva não volta. Mas é preciso pensar nos próximos anos, pois se nada for feito, a crise se repetirá em outras ocasiões.
 A captação de água da chuva representa uma alternativa importante para suprir as demandas de água em todo o mundo. No entanto, observam-se diferença nas perspectivas de utilização dessa fonte de água. As diferenças são notáveis nesse sentido envolvem os modelos de programas adotados nas áreas rurais concepções das áreas urbanas.
   O Brasil destaca-se nesse cenário uma vez que esta em curso no pais um dos maiores projetos do mundo de construção de cisternas para armazenamento de água da chuva.

   Portanto se todos se conscientizar que devemos aproveitar e captar a água da chuva os reservatórios iriam captar menos água e com isso um maior rendimento e aumento nos níveis das represas
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

Um comentário:

  1. Mata Atlântica receberá R$ 20 milhões para recuperação da vegetação

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e o Ministério do Meio Ambiente lançaram nesta terça-feira (5) o programa BNDES Restauração Ecológica, que vai financiar, com recursos não reembolsáveis, projetos de recuperação da vegetação nativa em biomas como a Mata Atlântica, os Pampas e o Cerrado.
    A primeira fase do programa contará com recursos de R$ 20 milhões e começará com foco na Mata Atlântica, bioma que era atendido pelo programa BNDES Mata Atlântica, já encerrado.
    A Mata Atlântica é considerada prioritária por estar próxima da população urbana, por ser a que possui menor vegetação nativa remanescente e também por seu papel na manutenção do abastecimento de água na região Sudeste.
    O presidente do banco, Luciano Coutinho, considerou o programa um passo inicial para aumentar a escala da restauração ecológica no Brasil: "Temos um imenso desafio pela frente, e esse desafio é de 12 milhões de hectares nos próximos 20 anos, de recuperação no Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa. É um superdesafio, e esse é um pequeno passo inicial. Um passo que temos muito orgulho de fazer e ao qual se sucederão outros".
    A ministra Izabella Teixeira considerou 12 milhões de hectares um prognóstico conservador. "Mas, para quem tinha zero, 12 milhões passa a ser um sonho de consumo", disse. Segundo a ministra, o Cadastro Ambiental Rural mostrou que há, pelo menos, 22 milhões de hectares a serem restaurados: "temos que ser competitivos, temos que ter inovação tecnológica e temos que usar isso a favor do nosso desenvolvimento e não como restrição".
    As regras para se candidatar ao financiamento serão divulgadas no site do banco, e o prazo para submeter um projeto vai até o próximo dia 3 de julho. As iniciativas deverão propor a recuperação de áreas com entre 200 e 400 hectares, sem a necessidade de serem contínuas.
    As áreas a serem recuperadas poderão ser em unidades de conservação, de posse ou domínio público, em Reserva Particular do Patrimônio Natural constituídas voluntariamente, em Reserva Legal e em Assentamentos da Reforma Agrária ou em Territórios Quilombolas, em terras indígenas reconhecidas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e em áreas de preservação permanente (APP).
    Os candidatos também poderão financiar a aquisição de sementes, mudas, insumos, máquinas e equipamentos, cercas, viveiros de espécies nativas, mão de obra, pesquisas, estudos e serviços técnicos para a execução, manutenção e monitoramento da restauração, entre outros.
    Todos os biomas brasileiros poderão ser contemplados, com atual exceção da Amazônia, que já conta com o Fundo Amazônia.

    Por: Lucas Prata dos Reis (Não recebi convite)

    ResponderExcluir