DIREITO AMBIENTAL (FATORES PRESENTES NO AÇUDE DA MARCELA ITABAIANA-SE)

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DIREITO AMBIENTAL

 
 Imagem ilustrativa para melhor visualização do açude da Marcela em Itabaiana-SE

O Direito Ambiental é a área do conhecimento jurídico que analisa as interações do homem com a natureza e os mecanismos legais para proteção do meio ambiente. É uma ciência que estabelece relações essenciais e interdisciplinares entre campos diversos: como antropologia, biologia, ciências sociais, engenharia, geologia e os princípios fundamentais do direito internacional, dentre outros.
De acordo com o artigo 225 da Constituição Federal Brasileira de 1988 “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para às presentes e futuras gerações.”
Porem, na pratica o açude da Marcela como popularmente é conhecido e esta situado no agreste sergipano mais precisamente no município de Itabaiana que foi criado com o objetivo para fornecer agua destinada a irrigação (auxiliando os agricultores daquela região durante períodos de longas estiadas), atualmente apresenta-se com  qualidade imprópria para irrigação em função dos despejos agrícola (agrotóxico), esgotos domésticos, industriais que são despejados naquela localidade que inicialmente foi criado para suprir e auxiliar os agricultores na agricultura de substância ou ate mesmo para comercializar estes produtos produzidos pelos pequenos agricultores.
            Além desses fatores já citados anteriormente, outro fato que nós chama atenção é um outro impacto ambiental que se prorroga nos períodos chuvosos em relação aos agrotóxicos que estão sendo utilizados nessas agriculturas que acabam sendo levados pela chuva para aquele determinado corpo de agua levando em consideração todos os fatores bióticos que ali vivem.
Esse fator poluente que está presente no açude da Marcela acaba deixando vários pescadores daquela localidade e circunvizinhança sem trabalho, os indivíduos por sua vez, que consumem os peixes daquele reservatório numa situação de tamanho nível de contaminantes terá com forte influencia sua saúde afetada.  Segundo informações de um dos moradores próximo ao açude, pelo menos quarenta homens tiravam o sustento da família praticando a pesca comercial no açude. Mas e as pessoas que consumem esses peixes como fica a saúde delas? E os órgãos ambientais como vêem essa situação?
a situação do açude da Marcela em Itabaiana é resultado da inoperância dos órgãos ambientais que insistem em fechar os olhos para os reais problemas.
A realidade do açude mostra que é preciso rever a política ambiental do Estado. É inaceitável que anos após anos possamos vivenciar os crimes ambientais sem qualquer ingerência dos gestores públicos para rever essa situação. Culpar a natureza é um instrumento para não querer resolver, de fato, o problema.

Paulo Barbosa de Mendonça Filho
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