A educação é um direito básico de todos os cidadãos
brasileiros, com previsão inclusive na nossa constituição federal. Portanto,
cabe ao Estado fazer o seu papel investindo na área, como forma de retribuição
da alta carga tributária na qual estamos submetidos.
Ocorre que, infelizmente, não é o que notamos na atualidade.
Temos observado um verdadeiro plano de corte de gastos cuja incidência acabou
afetando o próprio setor de educação. A estagnação da quantidade de vagas em
universidades públicas, juntamente com as crescentes restrições do fundo de financiamento
estudantil – o fies -, acabam sendo um verdadeiro tiro no pé da nação, ou
melhor, no cérebro.
Por conta de determinados erros de gerência, um direito
básico constitucional vem sendo mitigado. Uma solução para evitar o corte do
gasto, ou melhor, investimento, em educação seria reduzir a quantidade de ministros
e de cargos comissionados em todas as esferas do poder. Mas infelizmente pra
isso precisaríamos deixar de lado interesses pessoais e acabar com a troca de
favores, o famoso jeitinho brasileiro só tem a nos prejudicar cada vez mais com
o passar do tempo.
Enquanto o pensamento individual sobrepor o interesse comum,
diversos direitos básicos serão suprimidos. E isso não é culpa apenas de uma ou
duas pessoas. Todos nós, de certa forma, somos responsáveis. Desde o fato de
saber eleger os representantes quanto de cobrá-los quando eleitos.
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