O problema do constitucionalismo brasileiro atual
Frequentemente vemos nos noticiários as diversas emendas
constitucionais que são aprovadas. Nossa querida constituição já foi emendada
inúmeras vezes, 88 para ser mais exato.
Ocorre que o povo brasileiro, ou seja, a sociedade nacional, maior
interessada nas mudanças legislativas, não vem sentindo o impacto da
alteração do arcabouço constitucional vigente. Por conta disso, diversas
manifestações têm eclodido na atualidade, desde o panelaço até a “invasão do
congresso” – movimento onde algumas pessoas foram à Brasília demonstrar
seus descontentamentos.
Porém, infelizmente, percebe-se que mais uma vez a sociedade foi
colocada no lugar comum, fazendo o papel da famigerada massa de manobra.
A grande mídia mais tem desinformado do que cumprindo de fato com seu
papel informativo através do uso dos meios de comunicação. Somando a isso o
fato de que vivemos num momento de efervescência política, já temos a pauta
do dia para desviar a atenção do que realmente merece ser observado.
De fato de todos têm o direito de se manifestar, ocorre que a
manifestação de fato, quando o assunto é aplicabilidade das leis e corrupção,
por exemplo, se dá no âmbito da representatividade política. Todos os atuais
políticos foram legitimados pelo voto popular, logo presume-se que eles
representem a vontade de seu povo.
A problemática não reside nos políticos, mas na educação política de
quem os legitima. É uma série de erros em cascata que finda num complexo
problema que torna-se de difícil solução. Ao invés de brigarmos com o nosso
próximo, deveríamos nos unir em busca de soluções em grupo, porém a paixão
política finda por acabar tirando o foto do cerne de todo o problema.
O problema do constitucionalismo brasileiro atual não reside em si, uma
vez que leis temos de sobra, mas infelizmente não são aplicadas ao nosso
alvedrio. Estamos numa fase na qual apontamos o dedo para quem está à
nossa frente quando ao mesmo tempo temos 4 dedos apontado para nós. É
uma questão de autoanálise individual de cada um. E questão de parar para
chegar a um acordo e não em criar mais problemas do que já temos.
Enquanto as ovelhas não abrirem os olhos, os lobos continuarão
fazendo a festa – proporcionada justamente por quem mais tem a perder com
isso.
ADALBERTO DE CARVALHO SENA
Frequentemente vemos nos noticiários as diversas emendas
constitucionais que são aprovadas. Nossa querida constituição já foi emendada
inúmeras vezes, 88 para ser mais exato.
Ocorre que o povo brasileiro, ou seja, a sociedade nacional, maior
interessada nas mudanças legislativas, não vem sentindo o impacto da
alteração do arcabouço constitucional vigente. Por conta disso, diversas
manifestações têm eclodido na atualidade, desde o panelaço até a “invasão do
congresso” – movimento onde algumas pessoas foram à Brasília demonstrar
seus descontentamentos.
Porém, infelizmente, percebe-se que mais uma vez a sociedade foi
colocada no lugar comum, fazendo o papel da famigerada massa de manobra.
A grande mídia mais tem desinformado do que cumprindo de fato com seu
papel informativo através do uso dos meios de comunicação. Somando a isso o
fato de que vivemos num momento de efervescência política, já temos a pauta
do dia para desviar a atenção do que realmente merece ser observado.
De fato de todos têm o direito de se manifestar, ocorre que a
manifestação de fato, quando o assunto é aplicabilidade das leis e corrupção,
por exemplo, se dá no âmbito da representatividade política. Todos os atuais
políticos foram legitimados pelo voto popular, logo presume-se que eles
representem a vontade de seu povo.
A problemática não reside nos políticos, mas na educação política de
quem os legitima. É uma série de erros em cascata que finda num complexo
problema que torna-se de difícil solução. Ao invés de brigarmos com o nosso
próximo, deveríamos nos unir em busca de soluções em grupo, porém a paixão
política finda por acabar tirando o foto do cerne de todo o problema.
O problema do constitucionalismo brasileiro atual não reside em si, uma
vez que leis temos de sobra, mas infelizmente não são aplicadas ao nosso
alvedrio. Estamos numa fase na qual apontamos o dedo para quem está à
nossa frente quando ao mesmo tempo temos 4 dedos apontado para nós. É
uma questão de autoanálise individual de cada um. E questão de parar para
chegar a um acordo e não em criar mais problemas do que já temos.
Enquanto as ovelhas não abrirem os olhos, os lobos continuarão
fazendo a festa – proporcionada justamente por quem mais tem a perder com
isso.
ADALBERTO DE CARVALHO SENA
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