A Constituição Espanhola e a independência da Catalunha

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Não é de hoje que a comunidade autônoma (espécie de estado) da Catalunha vem requerendo a sua independência da Espanha e se tornar uma nação soberana.

Anexada à Espanha após o fim da Guerra pela Sucessão Espanhola (1714) a Catalunha desde então procura se desvincular do reino espanhol, inclusive mantendo  sua cultura, sua língua (catalão é juntamente com o espanhol a língua oficial) e até uma força policial independente (Mossos d'Esquadra).

Mas se uma região que tem certa autonomia e grande poder econômico, tendo
como principais forças o turismo (lugar mais procurado por turistas na Espanha), a indústria e o serviços, não pode se tornar independente?

Segundo Artur Mas, presidente da Generalitat de Catalunya, o governo espanhol se esconde atrás da Constituição, que assim como na Constituição Brasileira, não permite a independência dos estados, ou seja, é indissolúvel.

Com muita frequência passeatas concentradas em Barcelona (capital da Catalunha) em favor do separatismo catalão, onde bandeiras da Catalunha separatista
são colocadas nos parapeitos dos prédios. Um ato recorrente dessa  manifestação acontece no Camp Nou, estádio do FC Barcelona, no minuto 17:14 (em referência ao ano de 1714) de cada jogo gritos com palavras de independência e soberania.

Recentemente houve uma tentativa de referendo por parte da Catalunha para
saber a opinião dos catalães com relação a sua independência, prontamente acusada pelo governo de Madrid como sendo “antidemocrática, contraria a lei, ultrapassa a democracia, divide os catalães e afasta-os da Europa”, afirmou Mariano Rajoy, presidente do governo da Espanha.

A grande questão que fica é: o reino da Espanha não admite a possibilidade da independência catalã por força constitucional ou seria porque perderia uma parcela significativa da sua economia?
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