Por mais que falte a regulamentação, o cheiro dessa mudança já está no ar. Como qualquer novidade, a descriminalização sente a sua resistência natural, contudo a mudança de paradigma interpretativa pode mudar a atual situação brasileira.
Talvez regulamentar o uso de substâncias já estabelecidas no dia-a-dia e tratar os viciados (como qualquer outro viciado) de maneira a reinseri-los à sociedade. Outrossim, possível é vislumbrar a redução da população carcerária, afinal em sua maioria, são usuários e traficantes. Por fim, estatizando ou regulamentando sua distribuição tornaria extinta a figura deste distribuidor que utiliza de meios tortos para a comercialização do seu produto.
Cedo, quiçá, porém um novo braço produtivo econômico pode surgir e transformar a triste feição social que se apresenta no Brasil.
Daniel Santana
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