A Invisibilidade da mulher encarceirada no Brasil

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É lamentável informar que em pleno o século XXI a condição de uma mulher na penitenciária é a mesma que um homem tem. Isso por quê, as penitenciárias foram criadas para alojarem e atenderem as necessidades dos homens, e não das mulheres.
A sociedade mudou, evoluiu e as mulheres também. Antigamente quem as puniam eram seus cônjuges, porém devido a modificação da sociedade com as conquistas da mulheres, com a independência delas, algumas cometeram determinados delitos que agora não cabia aos seus maridos puni-las, e sim o Estado. O Estado por sua vez, fez a sua parte começou a punir as mulheres da mesma forma que punirá os homens. Agora as mulheres ficará encarceiradas. Porém, o Estado não adaptou as penitenciárias para receber as mulheres. Esqueceu que elas tinham determinadas necessidades que os homens não tinham. Como o de higiene, principalmente.
O Estado não deu as condições adequadas de higiene para as mulheres. Como absorventes, papel higiênico, consulta ao ginecologista. Sim, ao ginecologista pois, as mulheres tem corrimentos, algumas possuem DSTs, outras estará grávidas e tudo isso necessita de um acompanhamento de um profissional. 
Há relatos de que mulheres nas penitenciárias que falaram que tiraram o miolo do pão para fazer de absorvente. Outras que colocaram meias sujas para conter o sangue. Há casos de mulheres grávidas que tiveram que aguentar pauladas dos agentes penitenciários e ainda ouvir que não eram para reclamar pois ali estava "mais um bandidinho". Outras que dormiram com seus bebês recém-nascidos no chão. 
Isso mostra que os presídios não estão aptos para oferecer condições básicas para as mulheres no Brasil. Cabe ao Estado adaptar ou criar penitenciárias que atendam as necessidades básicas da mulher.

CARLA JULIANE BARBOSA DE OLIVEIRA
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