Constitucionalismo e Direitos Sociais no Brasil após a Constituição Federal 1988

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 A evolução dos Direitos Sociais ao longo do século XX no Brasil possibilitou melhores condições de vida aos mais fracos. Em primeiro momento, na Constituição de 1930 e 1934, percebe-se a questão social emergir como assunto de extrema importância política, tendo uma grande ascensão na época em que o Liberalismo e a Revolução Civil estavam em alta. Com a ditadura nos anos subsequentes, o Brasil acabou por mergulhar num caos constitucional, onde todo poder centralizou-se nas mãos do Presidente da República, surgindo muitas crises políticas e uma série de violações aos direitos da sociedade. Contudo, com a promulgação da Constituição de 1988, os Direitos Sociais voltam à tona e mesmo com variadas crises políticas e econômicas no governo, ganham um capítulo dentro da Carta, com direitos sociais relativos ao trabalhador, à seguridade, à educação e cultura, à moradia, família, crianças, adolescentes, idosos e por fim, ao meio ambiente. A ampla garantia de direitos ao trabalhador no âmbito de suas relações individuais e coletivas de trabalho acaba sendo de extrema importância no Constitucionalismo brasileiro, permitindo-se dizer que o país se equipou de um grande desenvolvimento social desde que estes foram validados na Constituição. 

Rita Ranielle de Souza Sá
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